Considerações Sobre o Novo, o Eu, e a Vida

Antes de mais nada, o "novo" que aqui quero tratar, não se refere à nenhuma novidade da moda, música, cinema ou coisas assim. Remete simplesmente aos fatos novos que aparecem na nossa vida. Situações diferentes, novas fases, coisas que quebram a rotina, e marcos que separam um período de outro.
Todo mundo aqui já percebeu que é fácil dar um passo em terreno conhecido. Você conhece o ambiente, está familiarizado com o lugar, as pessoas, as situações que ocorrem nele, etc. Essa é a vida que você já se acostumou a levar. De repente, algo muda, um elo da corrente se rompe, e tudo que estava organizado a sua volta desaparece, restando apenas a escuridão. A reação mais comum é a lágrima, o desespero. Quem nunca chorou diante de uma mudança drástica na vida?
Mas depois vem a reabilitação. Os fios de luz entre a escuridão, o levante, os primeiros passos... Quando menos se espera, o terreno já está conhecido, e levamos uma vida diferente, mas talvez não menos agradável que antes.
Eu sei que esse texto pode estar parecendo aquelas coisas malucas de auto-ajuda, ou um papinho clichê sobre algo que tá na cara. Mas essa não é minha intenção, longe disso! Acontece que junto com a sinceridade que tenho em relação as coisas que sinto, vem essa necessidade incontrolável de me expressar, de pôr para fora tudo o que está dentro de mim. Por isso que talvez eu sou complicado de se entender às vezes, pois muito do que escrevo aqui é retirado do fundo da minha alma (ou seja lá como for o nome que se dá as coisas profundas do nosso "Eu"), porém me entenderão plenamente os que sentem o mesmo. Quando criei esse blog, minha intenção era me expressar, pois nem sempre iam parar para me escutar, então tudo ficaria arquivado aqui, para que possam ler quando tiverem tempo. E sabe qual é a coisa mais gratificante nisso? Receber um comentário do tipo: "Poxa, Murilo, eu também penso assim!".
Nesse momento estou extremamente sensível e abalado emocionalmente, e as idéias ficam embaralhadas na minha cabeça. Fica dificil pensar no que escrever quando você descobre que não foi igualmente importante na vida da pessoa que você sempre colocou como a mais significativa. Apesar disso, não a condeno, essas coisas são involuntárias. A única coisa que consigo sentir agora é um profundo sentimento de derrota, e ver diante de mim um sonho quebrado. Já perdeu um sonho? Conhece a decepção na sua forma mais pura e intensa? Em caso afirmativo, me entenderá, e em casos negativos, torço para que não aconteça com você.
Creio que já me prolonguei demais em algo que não vai fazer o menor sentido pra vocês (talvez nem pra mim depois), mas eu acho que a saída de escrever as coisas que vem na mente em sua forma mais primitiva, é um meio bem melhor de me confortar do que uma bala fria na cabeça. Pois é, cada um resolve seus problemas como quiser, e o chumbo não me é agradável.

obs1: Esse texto não foi, e nem será, revisado ou corrigido. Perdoem os erros de portugês e os pensamentos embaralhados, mas eu quero preservá-lo em sua originalidade. Os erros decorrentes de minha perturbação são fundamentais para a expressão desse sentimento.

obs2: AMIGOS, não perguntem coisas pessoais sobre isso, vamos discutir apenas os SENTIMENTOS, ok?