Sem mais!

Blog fechado por tempo indeterminado. Tenho uma ou outra coisinha pra postar, que podem aparecer aqui repentinamente, mas por enquanto não esperem mais nada de novo.

Até mais!

Saudosismo

Eis que mais uma vez me pego de madrugada vendo fotos antigas. E que saudade isso me dá! As fotografias registram momentos, lembranças, fatos, e é muito interessante guardá-las e dar aquela olhada anos depois. Não costumo fazer isso sempre, mas como ser humano, às vezes acabo fazendo e ficando com cara de tonto em frente as fotos. Agora estou lembrando de toda a minha infância e adolescência, meus amigos e familiares, e percebo que essas duas entradas no cabelo não estão aqui à toa! É, o tempo passa pra todo mundo...

Para ilustrar, deixo aqui duas fotos: Uma com os amigos de escola, aos 14 (acho), e outra com meu amigo Fabio, já aos 17. Até a próxima!

#100

Pois é, o Joelho Ralado agora contabiliza 100 postagens! Pela idade do blog, pode não ser um número alto, mas o que me satisfaz é que adoro tudo o que já foi postado aqui. Até as coisas pra "encher linguiça", que aliás, assumo que são meramente para ocupar espaço, nunca tentei engaanar vocês, leitores. Eu cheguei a pensar em algo especial pra postar aqui, mas não encontrei. Decidi, portanto, celebrar da maneira que mais rendeu posts por aqui: começar a escrever sem uma idéia, e ver o que sai desse movimento frenético dos meus dedos. Vou apenas deixar fluir, como dizem. Ultimamente ando escrevendo pouco. Lendo pouco. Trabalhando pouco. Mas sabe qual é minha desculpa? Estou de férias! Realmente precisava de um tempo para relaxar, refrescar a cabeça e aliviar a tensão que a concentração excessiva dá. Tem coisas que não consigo fazer sem concentração, então já estava ficando um pouco desgastado. Como relaxei, estou pronto para voltar a ler e escrever compulsivamente como antes.
Ah, a arte da escrita! No fundo eu ainda não sei qual é a graça de ler o que outra pessoa pensa, sendo que muitas vezes não tenho paciência de ouvi-las. Apesar de não saber, ainda aprecio a arte. A propósito, ouvir pessoas não é meu forte, só consigo quando estou realmente disposto e tranquilo. Qualquer problema que eu tenha já me torna em egoísta incapaz de me preocupar com os que me rodeiam. Talvez isso tenha minado minha capacidade de ser bom amigo e bom filho, e às vezes atrapalhe todo o tipo de relação humana que tenho. Felizmente, como contrapeso, adquiri uma profunda capacidade de disfarçar, o que às vezes permite fazer parecer que estou bem, e às vezes até fingir que estou escutando alguém. Sim, eu sei que isso é triste e um tanto cruel, mas é a realidade. Sendo humano e passível de ter defeitos, não me culpo muito por isso. Além disso, esse meu disfarce não é por maldade, é mais um esforço.
Pensar e escrever sobre isso sempre me faz achar que eu deveria dar mais valor e atenção para as pessoas que amo, e também demonstrar tudo o que sinto. Não me acho um expert nessa parte, acho até que deixo muito a desejar. Não é algo que eu saiba lidar naturalmente, então fico procurando formas, até exageradas, de demonstrar. Algumas vezes consigo, outras não, e em outras eu exagero. Se sou jovem e preciso aprender muitas coisas sobre mim mesmo, essa é uma das primeiras da lista. E acho que isso eu herdei do meu pai.
Enfim, mesmo não sabendo direito, não custa uma tentativa. Quero dedicar esse post a minha mãe, que faz aniversário hoje (parabéns, mãe!), e sempre me ajuda quando eu mais preciso. E também dedico a Tháila, minha namorada linda, porque se hoje eu estou feliz é graças a ela!

E agradecer mais ainda a vocês que visitam e comentam no blog, fazendo com que ele continue vivo. Obrigado mesmo!
Até a próxima!

Expectativa

Uma das coisas mais comuns na nossa vida, é criar expectativa. Seja sobre pessoas, fatos, desejos, resultados, etc. Porém, apesar de ser comum, é um sentimento que procuro mantes distante de mim por um tempo. Aliás, não procuro, isso vem naturalmente, involuntário. Ter expectativa gera duas sensações: Felicidade ou Frustração. Talvez por medo de me frustrar de novo, ando bastante cético em relação às coisas que aparecem. Não crio expectativas quando algo que quero bastante se mostra próximo de acontecer, porém não me desespero mais nos momentos ruins. Acredito que isso possa ser uma evolução, e algo não preocupante. Ou então, pode ser algo que esteja minando minha capacidade de viver as coisas com mais intensidade. Para fugir do que é muito salgado ou muito doce, às vezes acabo ficando naquilo que não tem sabor. No fundo, parece que isso não me interessa.
Sou jovem, tenho 20 anos, sou formado e faço bico como músico. O mundo todo está aí na minha cara, batendo na minha porta, mas até agora eu não tive vontade (ou coragem) de abrir. Será isso reflexo dos maus tempos? Pode ser, pois os bons tempos me impediam de fazer algo semelhante, pois eu não desejava mudança. Agora é diferente, eu deveria desejar, mas sou tomado pela apatia. Talvez seja exagero meu, e tudo esteja bem assim.
Enquanto isso, eu levo minha vida como sempre levei: alegre, entre amigos, e fazendo parecer que as coisas sempre andam bem. E pode ser que elas realmente estejam, é só manter longe de mim tudo que me faz mal.

Síntese das Bases do Anarquismo

"-ESTADO

+ORGANIZAÇÃO LIVRE

-AUTORIDADE

+LIVRE ACORDO

-COAÇÃO

+LIBERDADE

-PROPRIEDADE PRIVADA

+SOCIALIZAÇÃO DE BENS

-SALARIATO

+COMUNISMO

-CONCORRÊNCIA

+APOIO MÚTUO

-CENTRALISMO

+FEDERALISMO

-DOGMATISMO

+LIVRE EXAME"

Edgard Leuenroth

Esquema retirado do livro Os Libertários, que ganhei hoje do meu pai como presente de formatura. Valeu, pai!

Resenha do Sodom no site MPSI

Fala, galera! Esses dias eu publiquei uma resenha sobre o cd mais recente do Sodom, o In War and Pieces, pelo site MPSI Rock, que você encontra aqui. Foi o meu primeiro trabalho do gênero, então peço que tenham paciência, afinal ninguém aprende a comentar discos do dia pra noite. Além disso, fica a dica para acompanharem o site, que é bem bacana e tem várias notícias. O trabalho é todo independente, o que fortalece a cena e mostra que unidos podemos mais, e não precisamos esperar pelo entretenimento trazido pelas grandes empresas de mídia (que é de péssima qualidade, diga-se de passagem). A propósito, o que vocês pensam sobre o BBB?

Ultimamente eu ando meio sem idéia sobre o que postar, e confesso que me falta tempo também. Pelo menos posso garantir que vem vindo coisa boa, como novidades sobre uma nova banda anastaciana, resultado do concurso e mais uma entrevista, que ainda é surpresa. Ah, se algum assunto te interessa, e você acha que seria interessante vê-lo no blog, entre em contato e sugira! Estou aberto a sugestões, idéias e diálogos. Comentar as postagens também é importante, assim eu me certifico de que alguém está lendo, e me motiva para postar. Divulgar o blog para seus amiguinhos também é importante, e nunca é demais lembrar. Enfim, é isso, e até a próxima!

Roubei um Selo da Amanda

Bom, já que Amanda disse que os seguidores dela podem pegar, eu roubei um selinho dela! Aí faz assim, quem estiver afim pode pegar de mim também, e por aí vai, o negócio é liberar geral (ou não). Aliás, já que falei em Amanda, recomendo darem uma lida no blog dela, que você encontra clicando aqui. Desde as menininhas até os marmanjos, todos deveriam ler, pois além de talentosa a menina escreve pra caramba! Enfim, dê uma chance.

obs fundamental: Gente, sem piadas de duplo sentido com o negócio do selinho, pelo amor de Deus, né?!

obs fundamental II: Não, a Amanda não me pagou pra divulgar o blog dela aqui, foi mera puxação de saco mesmo!

Ponto de Vista

Para você, o copo está quase vazio, ou está quase cheio?

A sua opinião não vai mudar o fato do copo estar com água pela metade, mas vai mudar totalmente a forma de você encarar a situação. Dizem que os otimistas enxergam o copo quase cheio, e os pessimistas o contrário. Metaforicamente falando, o copo pode representar uma adversidade na sua vida, que você poderá encarar como um desastre, ou como a oportunidade de começar algo novo, diferente. Enfim, dê ao copo a interpretação e a visão que quiser.

Agora com licença, que eu estou com sede...

Rio

Galera, é realmente uma situação lamentável essa do Rio de Janeiro. Cenário de verdadeira destruição e caos, com mortes, danos materiais, físicos e psicológicos. Não quero fazer o sensacionalismo da televisão, nem criar correntes e campanhas para ajudar os desabrigados, etc. Esse post, bastante sucinto, é apenas um lembrete para colocarmos na cabeça que não se pode deixar as pessoas ao acaso, morando em áreas impróprias e de risco. Além disso, com o meio ambiente não se brinca.

Agora é a sua vez. Reflita sobre o tema, principalmente sobre os pontos:

a) Por que não podemos desmatar?

b) Por que se preocupar com a maneira que as cidades crescem?

c) Onde mora quem não tem mais opção?

Abraço!

2011, Reação e Alienação

Só percebi agora que ainda não tinha postado esse ano! Então já que não postei, e estou entediado, lá vai outra odisséia literária, comigo lutando com a criatividade à procura de um bom assunto. Pois bem, estou escrevendo.

Sinceramente, será que as pessoas acham graça em ser idiotas e tapadas? Estive conversando com dois amigos recentemente, e começamos a viajar sobre esses temas. Muito provavelmente, você que está lendo, é um alienado. Talvez eu também não esteja livre desse tipo de controle, e podem me chamar de hipócrita, tudo bem. O que quero tratar, mais especificamente, é como nós somos controlados e manipulados por uma série de segmentos e instituições da sociedade, que a cada vez mais transforma a geração do século XXI na mais hipócrita e covarde de todas as anteriores (aqui, crédito para meu amigo Fernando "Maurinho"). O século XX foi caracterizado pelas rupturas, pelas mudanças e quebras dos paradigmas. Isso trouxe benefícios, assim como também trouxe consequências gravíssimas. O século XXI se apresenta como a ressaca moral, a reação, a retomada de valores antiquados que passam a ter o caráter de necessários para o reestabelecimento de uma ordem forjada e idealizada. Porém, esses valores estão agora todos juntos, como fantasmas assombrando unidos o mesmo lugar. Igreja, Estado, Polícia e valores morais estão suspensos sobre nossas cabeças, prontos para serem soltos e impostos. No meio dessa dança, está você.

É obvio que toda mudança repentina, ou toda experiência nova, geram erros e acertos. O problema está na forma como você irá observar esses fenômenos. A grande sacada da reação está aí, fazer com que os erros sejam mais relevados que os acertos! Criar um temor geral (muitas vezes podemos chamá-lo PÂNICO) para convencer os desavisados de que o mundo é muito melhor como era antes, sem direitos, sem liberdades e com uma ordem definida. Afinal, anarquia não é consciência coletiva, para eles é bagunça!

A Igreja continua impondo seus dogmas, de forma mais velada, é claro, mas ainda aliciando pessoas a cumprirem o roteiro do bom cristão, para terem proteção e suas almas salvas, mesmo que para isso tenham que fazer coisas condenadas na própria bíblia. Assim como na Idade Média, estamos mais próximos da escuridão que tapa os olhos e não deixam enxergar o problema, e mais longe da lucidez que poderia resolvê-los. Ah, sem esquecer do religious business! Vai um livro do Edir?

O Estado continua Estado. Aí estão as leis, a politicagem e a falta de vontade, que vivem com saúde devido o desinteresse da maioria. Por outros lugares vemos ditaduras, sistemas viciados e conchavos. E algumas ditaduras que não são ditaduras, diga-se de passagem. E continua o Estado defendendo os velhos interesses burgueses, com a polícia ao lado, esmagando quem é contra.

Enquanto tudo isso acontece, estamos nós na internet, interagindo no twitter, vendo fotos no orkut e compartilhando fofocas no msn. Aliás, nossa única relação com pessoas, e que não envolve contato físico. Além da internet, assistimos os mesmos programas de tv, compramos as mesmas roupas iguais, ouvimos a mesma música, vibrando por estar dentro do padrão, e rindo de quem está de fora.

Vivemos contentes por trabalhar, rezar, se relacionar sem contato físico e estar dentro de um seleto grupo social que se diverte fazendo tudo igual. Cada vez menos há espaço para a criatividade, para o diferente, para o autêntico, para o ser... Somos as peças, as engrenagens e o combustível dessa máquina falida, mas que ainda resiste devido ao nosso esforço involuntário que fazemos ao fechar os olhos para o mundo.

Dica do dia: Procure uma diversão nova, que nunca tenha feito antes, e estimule sua criatividade de algum jeito.

Por hoje é só. Tenham um bom ano!