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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Resenha do Sodom no site MPSI

Fala, galera! Esses dias eu publiquei uma resenha sobre o cd mais recente do Sodom, o In War and Pieces, pelo site MPSI Rock, que você encontra aqui. Foi o meu primeiro trabalho do gênero, então peço que tenham paciência, afinal ninguém aprende a comentar discos do dia pra noite. Além disso, fica a dica para acompanharem o site, que é bem bacana e tem várias notícias. O trabalho é todo independente, o que fortalece a cena e mostra que unidos podemos mais, e não precisamos esperar pelo entretenimento trazido pelas grandes empresas de mídia (que é de péssima qualidade, diga-se de passagem). A propósito, o que vocês pensam sobre o BBB?

Ultimamente eu ando meio sem idéia sobre o que postar, e confesso que me falta tempo também. Pelo menos posso garantir que vem vindo coisa boa, como novidades sobre uma nova banda anastaciana, resultado do concurso e mais uma entrevista, que ainda é surpresa. Ah, se algum assunto te interessa, e você acha que seria interessante vê-lo no blog, entre em contato e sugira! Estou aberto a sugestões, idéias e diálogos. Comentar as postagens também é importante, assim eu me certifico de que alguém está lendo, e me motiva para postar. Divulgar o blog para seus amiguinhos também é importante, e nunca é demais lembrar. Enfim, é isso, e até a próxima!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem é: Murilo Hernandes*

Eu não tenho o que falar. E o que dizemos quando não temos o que dizer? O ideal seria o silêncio, mas insistimos em dizer algo, e normalmente dizemos coisas inúteis. E essa é uma coisa que eu sei fazer bem - falar bobagem!
Foi até por isso que esse blog começou. Eu queria falar bobagem. Por que acham que o nome do blog é Joelho Ralado? Simples, porque é um nome que não tem sentido, é uma coisa nada a ver. No começo eu postava mais piadas e curiosidades, mas com o tempo, o espaço foi agregando novos temas, como os temas pessoais. Em seguida fui misturando esportes, mais precisamente futebol, depois músicas, até chegar na Política. Mas é claro, sempre buscando abordar esses temas com uma pitada de bom humor, quando possível. Foi aí que eu percebi que o blog ficou com a minha cara! Afinal, eu sou um universo formado por todos esses temas misturados. Falo bobagem, gosto de música, de futebol, me interesso por política e temas mais cults, e ainda tenho sentimentos.
Por isso o blog é essa salada toda, envolvendo vários assuntos. É apenas o reflexo do que sou, penso e faço. E sendo eu ser humano, mutável e aberto a novos caminhos e possibilidades, podem esperar qualquer coisa deste espaço, mas tenham certeza de que será algo autêntico e que realmente tem a ver comigo.

Receita do dia: Pão com Jiló
ingredientes: 1 pão e 1 jiló
modo de preparo: Corte o pão, corte o jiló, coloque o jiló dentro do pão e coma.

Para rir:


*OBS: coloquei o título depois de escrever o texto, só para poder usar o marcador "Quem é".

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Parabéns, Belchior!

Hoje é aniversário de um dos maiores compositores da música brasileira! Nosso querido Rapaz Latino-Americano, Belchior!
Há exatos 64 anos nascia na cidade de Sobral, no Ceará, Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes. Em sua terra natal teve várias ocupações, até dedicar-se inteiramente a músicas, após abandonar o curso de medicina. Começou a alcançar o sucesso com uma turma de compositores que ficou conhecido como Pessoal do Ceará. Teve vários álbuns lançados, dezenas de músicas gravadas e sucessos que marcaram época. Para homenagem pelo seu aniversário, colocarei aqui trechos de algumas músicas:

"Aí um analista amigo meu, me disse que desse jeito não vou ser feliz direito, porque o amor é uma coisa mais profunda, que uma transa sensual" (Divina Comédia Humana)

"Que eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza, deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida e nos arrasta moço, sem ter visto a vida" (Na Hora do Almoço)

"Meu bem, talvez você possa compreender a minha solidão, o meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver, e esse jeito de deixar sempre de lado a certeza, e arriscar tudo de novo com paixão. Andar caminho errado pela simples alegria de ser" (Coração Selvagem)

E a música que talvez seja a mais bonita de todas, "Como Nossos Pais", que vai em vídeo para vocês também ouvirem:

Confiram também as músicas "Alucinação", "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Fotografia 3x4" e "À Palo Seco".
Até a próxima!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Linha de Frente ou Spray de Cabelo?


Saudações. Estou eu aqui, agora, sem sono e sem nada pra fazer, e resolvi postar no blog. Assim com fiz outras vezes, começarei sem ter um assunto definido, e vamos ver o que isso vai virar...
Enfim, estive pensando, nesses últimos dias, sobre o que eu ouvia quando tinha 12 anos, e o que a galera dessa idade ouve hoje em dia. Isso considerando só o rock. Antes de começar a falar exatamente nisso, vou fazer uma breve retrospectiva de algumas poucas décadas pra cá, sobre o que era o rock no Brasil (atenção: isso será somente uma opinião, e ninguém é obrigado a concordar):
Antes de 1980: Algumas bandas, alguns hits, mas nada que talvez possa ser encaixado como um movimento forte, criando uma camada expressiva de rockeiros. Porém, isso não ofusca nomes como Raul Seixas e o Secos e Molhados, lembrando também da Jovem Guarda. Entretanto, deixemos isso para outra geração, outra história...
Década de 80: É o marco. Nessa época o rock chega com força ao Brasil, alcançando as paradas de sucesso, e botando refrões na boca de todo mundo. São várias bandas que surgem, principalmente no ano de 84. Podemos citar as mais famosas, como Legião Urbana, Capital Inicial, Barão Vermelho e Plebe Rude. Mero detalhe, a cena era dividida principalmente em 3 pólos, Brasília, São Paulo e Rio. É chamada por muitos como a melhor fase do rock brasileiro, despontando as melhores bandas, as melhores idéias, o melhor tudo. Além disso, é nessa época que acontece no país o Rock in Rio.
Década de 90: Aqui a coisa começa a ficar mais autêntica, na minha humilde opinião. Nesta fase, começam a aparecer as misturas, as bandas de rock com alguma coisa mais "abrasileirada". É um período muito criativo para a música, despontando bandas como Raimundos, Skank, Chico Science e Nação Zumbi, e talvez a principal delas, o Planet Hemp. Além da fusão com outros estilos, as letras muitas vezes traziam críticas sociais, questionamentos, e uma sólida postura ideológica. Apesar de muitos apontarem a década de 80, pra mim, a de 90 foi muito melhor. Parabéns pela atitude brasileira!
Anos 2000: E é aqui que a coisa começa a desandar. Nascido no ano de 1990, comecei a ouvir rock em 2001, com 11 anos. Nessa época, ainda era possível ouvir coisas boas... Raimundos e Planet Hemp terminando as atividades, mas ainda estavam bem recentes nos ouvidos da galera. Charlie Brown Jr. estava "estourado" nas paradas ainda, com letras recheadas de palavrões, afrontando os conservadores. O Cpm 22 estava despontando, e dessas primeiras músicas eu até gostava. Logo veio outra remessa, com o Detonautas e Pitty.
Mas, por volta de 2005, começou a se falar em algo muito estranho, um nome que logo entrou em qualquer cartilha de xingamento: O "movimento" emo. Aqui o que já estava declinando, tomba de vez. A música foi tomada pelo comércio, os cabelos substituíram a atitude, e todo mundo passou a usar roupa preta e franja. A essa altura eu nem ligava mais para o que tocava no rádio, e já tinha mergulhado de cabeça no Heavy Metal. Bom pra mim. E eis que agora, quando todos achavam que tínhamos chegado no fundo do poço, me aparecem essas bandinhas coloridas. Ora, não que eu esteja sendo puritano, mas chamar essa galera de rockeira é a maior blasfêmia midiática dos últimos tempos! Como pode essa coisa voltada pra moda, pro comércio, pro visual, ser chamada de rock? Como pode serem comparados com aqueles outros, que chocavam a sociedade com atitude e tentavam passar uma mensagem positiva pra todos? Como pode o "querem te impedir de falar, calar tua boca à força" ser trocado por um "e eu vou te esperar, aonde quer que eu vá" ?
O que mais me deprime, é ver três remessas (não digo geração, porque esse termo compreende um maior espaço de tempo), aquela explosiva, agitada e ativa que veio antes de mim, a minha própria, intermediária com alguns mais voltados pro que vinha rolando antes, e alguns mais "moderninhos", e essa mais recente, que parece estar mais interessada em cabelo, moda e óculos coloridos. A letra é um reflexo do público, pois os "artistas" só dizem o que seus fãs querem ouvir. Baseado nisso, e tomando aquela premissa de que "os jovens são o futuro na nação", fico a cada dia mais preocupado...
Portanto, meu recado final é: menos spray e mais atitude.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cover Virtual A7x

Galera, participei como baixista de um cover virtual, para a música Gunslinger, do Avenged Sevenfold. Deem um play aí, e divulguem!
Agradecimentos ao Vinicius, de Santos, que tocou bateria e produziu o vídeo, e ao Pudim, de Curitiba, que gravou as guitarras, e ao Tony, que mora em algum lugar dos EUA que eu não sei aonde. Valeu!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock!


É com muita alegria que faço esse post em comemoração ao melhor estilo de música já inventado pelo homem (ou pelo diabo, como queiram). Na verdade eu não sei porque raios essa data é 13 de julho, mas pouco importa! O negócio é ouvir um bom som hoje, curtir aquelas belas melodias e guitarras rasgadas. Tire aquela velha camiseta preta do guarda roupa, coloque sua jaqueta de couro e o vinil do Motörhead na vitrola, esqueça de fazer a barba e faça assim \,,/ com as mãos.

Salve Elvis, Janis, Morrison, Hendrix, John, George, Ringo e Paul
Salve Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple e Pink Floyd
Salve Metallica, Slayer, Megadeth, Judas Priest e até o Iron Maiden
Salve Nirvana, Soundgarden, Pearl jam e Alice in Chains
Salve Pantera, Lamb of God, The Reverend e Avenged Sevenfold

E todos aqueles que batem cabeça, fazem air guitars, berram coisas incrompreensíveis, usam preto e mantem tudo isso vivo para toda eternidade!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

20 anos sem Cazuza.







No dia 7 de julho de 1990, morria de Aids no Rio de Janeiro Agenor de Araújo Miranda Neto, apelidado pela mãe de Cazuza, que veio a se transformar num dos maiores compositores da musica brasileira, sua parceria com Roberto Frejat no Barão Vermelho foi aclamada pela crítica e Cazuza ficou conhecido como o "poeta de sua época" apelido dado por Caetano Veloso.
Sua obra influenciou e muito a futura geração fazendo com que esse grande mestre do rock nacional continuasse vivo na memória de muitos brasileiros, suas principais composições:'Exagerado', 'Só Se For a Dois', 'Ideologia', 'O Tempo Não Pára' e 'Pro Dia Nascer Feliz' continuam sendo muito ouvidas, esta última inclusive tendo sido tocada num momento político historicomuito importante do Brasil, quando foi tocado no Rock in Rio de 1986 após o próprio Cazuza, na época vocalista do Barão ter anunciado para o público presente o fim da ditadura militar.
Em apenas nove anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34para outros intérpretes.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

28 de julho com um pouco de atraso




Bom galera, como todos sabem ou já leram em algum conglomerado, dia 28 foi muito especial para os amantes do rock'n roll, pois o grande raulzito completaria 65 anos se estivesse vivo. O maluco beleza mais famoso do rock brasileiro compôs verdadeiros hinos como "Tente outra vez", "Metamorfose Ambulante", "Viva a Sociedade Alternativa" entre outros. Raul Seixas veio a falecer no ano de 1989 vítima de uma parada cardíaca.
O blog Joelho Ralado deixa aqui sua humildade homenagem a este grande ícone da musica nacional!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Charles Gavin deixa o Titãs






Os Titãs anunciaram o afastamento do baterista Charles Gavin alegando problemas pessoais, o fato é que a banda criada nos anos 80 sofre agora mais uma baixa após a morte de Marcelo Frommer e as saidas de Arnaldo Antunes e Nando Reis, o baterista, porém, fará mais alguns shows que já estavam marcados antes de seu desligamento oficial da banda.
Os Titãs continuarão a turnê do disco Sacos Plásticos, lançado recentemente e o baterista que irá acompanhar a banda será o jovem Mario Fabre

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A Culpa é do Rock n' Roll

Pessoas se matam por aí - a culpa é do rock.
A selvageria dentro de cada ser humano é exposta - a culpa é do rock.
Um músico é assassinado no palco - a culpa é do rock.
Rebeldia adolescente - a culpa é do rock.
Tatuagens, Piercings e roupa rasgada - a culpa é do rock.
Cocaína no morro - a culpa é do rock.
Derrubaram o papa (bem feito!) - a culpa é do rock.
MSTs invadiram uma fazenda improdutiva - a culpa é do rock.
A educação vai mal - a culpa é do rock.
Terremotos no Haiti - a culpa é do rock.
Estados Unidos - a culpa é do rock

O mundo está uma merda e a culpa é do Rock?

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Morre Baterista do Avenged Sevenfold

Descobri nessa manhã cinza que o baterista do Avenged Sevenfold, Jimmy “The Rev” Sullivan, morreu de "causas naturais". Provavelmente não querem divulgar o real motivo da morte do músico, mas isso é um direito deles. Particularmente, sou fã da banda, não só da música como da habilidade dos integrantes.

Conhecia a banda há bastante tempo, mas só nesse ano posso dizer que dei a devida atenção, e passei a gostar de verdade. O som é honesto e empolgante, e me fez sentir tudo o que sentia quando ouvia o Black Album do Metallica, e meus cds do Iron Maiden, quando tinha apenas 15 anos. A esperança é de que a banda não acabe, e que as pessoas próximas possam superar esse momento difícil.



Jimmy “The Rev” Sullivan, *10/02/1981 - †28/12/2009

sábado, 31 de outubro de 2009

Avenged Sevenfold - Unholy Confessions



Unholy Confessions - Confissões Profanas

"I'll try," she said as he walked away. "Eu vou tentar" ela disse enquanto ele ia embora.
"Try not to lose you." "Tentar não perder você."
Two vibrant hearts could change. Dois vibrantes corações podem mudar.
Nothing tears the being more than deception, Nada magoa mais o ser do que a decepção, unmasked fear. medo desmascarado.
"I'll be here waiting" tested but secure. Eu estarei aqui esperando, testado e seguro.

Nothing hurts my world, Nada machuca meu mundo,
just affects the ones around me Só afeta aqueles ao meu redor
When sin's deep in my blood, Quando o mal está profundo no meu sangue
you'll be the one to fall. Será você quem irá cair.

"I wish I could be the one, "Eu queria poder ser aquele,
the one who won't care at all Aquele que não se importa afinal
But being the one on the stand, Mas sendo aquele que suporta.
I know the way to go, no one's guiding me. Eu sei o caminho para ir, ninguem está me guiando.
When time soaked with blood turns its back, Quando tempo ensopado em sangue vira as costas,
I know it's hard to fall. Eu sei que é dificil perder.
Confined in me was your heart Aprisionado em mim estava seu coração
I know it's hurting you, but it's killing me." Eu sei que está machucando você, mas está matando a mim."

Nothing will last in this life, Nada restará nessa vida,
our time is spent constructing, Nosso tempo gasto construindo
now you're perfecting a world... meant to sin. Agora você está perfeccionando um mundo...destinado a ser maligno
Constrict your hands around me, Ponha suas mãos ao meu redor e
squeeze till I cannot breathe, Me aperte até eu não conseguir respirar
this air tastes dead inside me, Esse ar prova morte dentro de mim,
contribute to our plague. Contribui para nossa epidemia.

Break all your promises, Quebre todas suas promessas,
tear down this steadfast wall, Derrube com lágrimas essa fiel parede,
restraints are useless here, Prevenções são inúteis aqui,
tasting salvation's near. Experimentar a salvação está perto.

Nothing hurts my world, Nada machuca meu mundo,
just affects the ones around me
Só afeta aqueles ao meu redor
When sin's deep in my blood,
Quando o mal está profundo no meu sangue
you'll be the one to fall. Será você quem irá cair.

"I wish I could be the one,
"Eu queria poder ser aquele,
the one who won't care at all
Aquele que não se importa afinal
But being the one on the stand, Mas sendo aquele que suporta.
I know the way to go, no one's guiding me.
Eu sei o caminho para ir, ninguem está me guiando.
When time soaked with blood turns its back,
Quando tempo ensopado em sangue vira as costas,
I know it's hard to fall. Eu sei que é dificil perder.
Confined in me was your heart
Aprisionado em mim estava seu coração
I know it's hurting you, but it's killing me."
Eu sei que está machucando você, mas está matando a mim."

É FODA!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um Post Careta

Hoje li uma entrevista do Phill Anselmo (ex-vocalista do Pantera, e atual Down), e parte dela me chamou bastante atenção: Ele conta como é ser viciado em Heroína. Não vou falar nada, nem dar lição de moral, mas pelo título do tópico e a entrevista a seguir, você será capaz de tirar suas próprias conclusões, não é mesmo?


Philip Anselmo relata como é ser viciado
Em 16 de março de 2009, o ex-PANTERA e atual vocalista do DOWN, Philip Anselmo, falou de maneira emocionada e sincera sobre sua carreira musical e seu envolvimento com as drogas – e seus perigos – em uma palestra na Loyola University em Nova Orleans, Louisiana (EUA).
A seguir, vários trechos da seção de perguntas e respostas, que foram transcritos pelo BLABBERMOUTH.NET.

Se foi sua força de vontade que o fez parar de pegar a agulha ou parar totalmente de se drogar:

Anselmo: “Essa é uma pergunta difícil. Quando você fecha a porta e espeta a agulha, a heroína passa a ser a grande controladora de tudo – de cada porcaria que você faz. Sua maneira de dormir, sua maneira de acordar de manhã e esticar seus braços pateticamente pra pegar a sua primeira dose do dia e poder sair da cama. Resumindo, isso é a heroína... Quando digo que ela controla tudo, quero dizer tudo mesmo. As pessoas pensam que analgésicos e coisas do tipo somente amortecem a dor?! Se você tomar por muito tempo, eles começam a amortecer suas emoções, cara. E, quando suas emoções estão amortecidas, você fica sob controle. Aquilo te pegou. E passa a ser a coisa mais importante da sua vida, seja aquela pequena pílula ou aquele pó esquisito. E você começa a pôr em jogo sua família, seus irmãos e suas irmãs, os irmãos e irmãs que você chama de amigos nas ruas – amigos de longa data – você os ataca pelas costas, você parte seus corações e nem percebe”.

“Você não fica alto mais. É o medo que te controla. Porque quando você começa a perseguir o próprio rabo... Há duas questões aqui. Especialmente quando você é um músico, quando você começa alguma coisa – uma banda; algo que vem do seu coração, algo que é orgânico, de você – e eu tive sorte suficiente para chegar ao sucesso... Não acredito em sorte; eu quebrei minhas costas por aquilo em que acreditava. Eu derramei meu sangue pela música, cara.

Mas a heroína... quando digo que ela controla tudo, eu não estava mais cantando sobre níveis de confiança e poder e andar [N.: Referência à músicas ‘A New Level’ e ‘Walk’ do álbum ‘Vulgar Display of Power’] e todas essas músicas que falam de coisas positivas, eu estava na verdade cantando sobre o pó. Isso aparece até mesmo nas suas letras, cara; aparece na sua música. Você ouve depois e pensa: ‘Meu Deus!’ Você se perdeu. É, se perdeu mesmo. Você persegue o próprio rabo. É o medo. O drogado tem medo do mal-estar, da síndrome, porque a síndrome de abstinência não é nada divertida, mano. É terrível.

E a única coisa que acaba com tudo isso é mais droga. A menos que você seja esperto o suficiente – como eu era – e comece a tomar metadona. Depois que você começa a tomar metadona, a coisa acaba pra 90% das pessoas. Eles seguem a vida acordando à 9 da manhã, vão até a clínica que fornece a metadona, tomam sua dose e vão cuidar da vida. E o que acontece quando o [furacão] Katrina ataca e as clínicas de metadona fecham as portas? Vou te dizer o que acontece. Você acaba usando o pior desintoxicante – um desintoxicante que debilita você... Eu tinha um amigo que foi preso durante o Katrina e ele estava usando... qualquer miligrama... Não importa quantos miligramas você usa; você usa. Ele teve que se desintoxicar na prisão, ele estava simplesmente patético, tiveram que colocar ele numa solitária – longe dos outros presos.

A única maneira pela qual consigo descrever a abstinência de metadona é comparar com cair de um prédio de 50 andares a cada três minutos de sua vida. Cada três minutos de sua vida é algo terrível. É por isso que as pessoas não conseguem largar. Entende? É o medo... Quando você começa a perseguir seu próprio rabo, não importa o quanto você foi grande, o quanto você é grande, ou o que você pensa... não importa o que as revistas dizem, não importa o que seus fãs dizem; o que importa é o que se passa com você. Há duas situações: alto e doente. Alto e doente. O que acontece nesse intervalo? Hã? Porra nenhuma. Zero. Como quando você está na estrada, como eu, e você precisa ficar em frente de 20.000 pessoas e se fazer de bobo alegre. E ser julgado pelo que sai impresso – sua vida toda. Um tipo de microcosmo em alguma porcaria de revista de metal de páginas reluzentes. Mas isso não é o seu epitáfio, mano. Isso não é o seu epitáfio, senhores e senhoras. De jeito nenhum”.

Há quanto tempo está limpo:

Anselmo: “Limpo é uma palavra dura” [O entrevistador explica: “Quando foi a última vez que você pegou uma agulha?”]. “Essa é uma história pesada. Foi com um amigo meu. Eu estava em casa com a droga. Foi em 2002 ou 2003... Não vou tentar adivinhar, mas acho que foi mais ou menos nessa época. E esse amigo meu, costumávamos fazer a festa nos bons tempos – injetar o tempo todo. Esse cara estava mais pra um seguidor. Cara esperto. Extremamente talentoso. Bem, eu e ele estávamos juntos, correndo na estrada – uma estrada escura em Louisiana a caminho de um show. E havia dois caras na frente, um dirigindo. E ele me diz: ‘Cara, eu queria farrear hoje à noite’. E eu estava lá pensando comigo mesmo: ‘Uau, já faz um bom tempo, cara. Tem certeza? Tem certeza?’ ‘Sim, tenho certeza’. Então, sendo o gênio da medicina que eu era naquela época, eu dei a ele o que eu chamaria de ‘dose de mocinha’ – só um pouco, uma dosezinha. E injetei nele. Aí perguntei pra ele: ‘Como você está se sentindo, mano?’ E ele disse [falando devagar]: ‘Bom, cara’. Alguém no banco da frente fez uma pergunta – assim, rápida – me virei, respondi, virei de volta e o cara estava duro, seus olhos estavam fechados e seus lábios estavam assim [apertando os lábios], rígidos. E eu disse: ‘Ei!’ Chamei seu nome várias vezes. Nenhuma resposta. Boom. Fiquei apavorado. Segurei o cara, e ele estava rígido, como se estivesse com rigor mortis. E segurei ele, chacoalhei, chacoalhei, puxei sua barba, esbofeteei ele, peguei gelo, abaixei sua calça e joguei o gelo nela. O meu amigo, que eu conhecia desde os 16 anos, estava tendo uma overdose. E não havia nenhum hospital! Estávamos correndo por estradas pouco movimentadas de Louisiana. Olhei ao redor e fiquei apavorado. Eu não sabia pra onde mandar os outros caras dirigirem e meu amigo, ele estava morto. Eu me apavorei e comecei [dando socos] bem no seu peito. Boom. Seus olhos se abriram. Uma pupila estava virada para um lado e a outra para o outro – como no ator Marty Feldman.

Eu estava com medo, cara. Ele ainda não tinha voltado a si; ele parecia doido. Fiquei pensando em dano cerebral, retardamento... Eu não sabia o que estava acontecendo com ele, então bati nele de novo. Aí seus olhos voltaram ao normal. Eu pensei: ‘Meu Deus’. Fiquei acordado com ele a noite toda. Ele estava sonolento. Ficou tentando cochilar. Provavelmente ainda estava chapado. Boom, sacudi ele. Voltamos pra minha casa. Deitei ele no meu sofá. Ficamos acordados até o sol nascer. Fiquei do lado dele, sem deixá-lo dormir. E o tempo todo fiquei sentado pensando ‘Acabei de matar meu melhor amigo e trouxe ele de volta à vida’. Não, não sou um santo. Não sou santo, cara. Sou o rei dos mentirosos. Sou o rei da falsidade. É isso o que a heroína faz de você. É isso o que a droga faz de você. Cocaína, heroína,... o que quer que seja. Elas caminham de mãos dadas. Estão todas no mesmo barco, e esse barco afunda, porque está cheio de buracos. E essa foi a última vez que eu peguei a maldita agulha. E essa foi a última vez que eu tomei heroína”.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Slayer, Bandanos e The Accüsed

Hoje pela manhã encontrei 3 discos que eu ouvia quando tinha 17 anos, puta saudade! O resultado foi o de sempre: muita nostalgia e bateção de cabeça! Pra ficar perfeito só faltou juntar a galera, pegar um violão e ir pra pista às 3 da manhã. Alguém aí tem um skate?





terça-feira, 25 de agosto de 2009

Quebrando a Cara, mas Com Gosto!

Esses dias, conversando com amigos rockeiros, recebi uma indicação: Diziam para eu escutar aquela banda chamada Avenged Sevenfold, e eu fiquei com um pé atrás. Ouvi algumas musiquinhas, e achei uma realmente boa, mas tinha ficado só nisso. Porém, hoje tive a magnifica idéia de baixar um cd deles, pra conferir mais sons, e formar uma opinião mais sólida sobre o trabalho deles. Tamanha foi minha surpresa quando ouvi o redondo! O som dos caras é BOM! Muito Bom! Não é aquele New Metal chato, mas sim um Heavy Metal muito bacana, que mescla passagens clássicas do estilo, com levadas mais "modernas", sem muita inovação, mas longe de soar ultrapassado. O cd que baxei foi o City of Evil, e não deve ser novidade pra muita gente por aqui. Mas quem ainda não conhece, vale a pena conferir. Por enquanto é só, abraços a todos!


(Prometo postar coisas melhores daqui pra frente... rs)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Site da Cana Isprimida já está no Ar!


Galerinha, já está no ar o site da minha banda, Cana Isprimida: http://canaisprimida.rock.com.br/ !

Em breve também no Twitter e MySpace! Espero a visita de todos.

Agradecimentos ao Félix (Tedão) Miguel, que fez o site.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Não Vi Elvis, mas Vi Michael.

Passado uns dias da "badalada" morte de Michael Jackson, venho dar meus pareceres da notícia. Não sou fã dele, não gosto das músicas que fez, mas o admiro como músico, talentoso e carismático. Agora ele será um mito, presente na memória dos mais velhos, e na imaginação dos mais novos.
Se não vi Elvis Presley, vi Michael Jackson!






domingo, 12 de abril de 2009

Se Não Fosse o Thrash...


Tá com sono? Tá com raiva? Tá entediado? Ouve um Thrash Metal que passa! Música rápida, guitarra barulhenta e bateria esfola crânio, e tem gente que não gosta disso ainda...
Playlist recomendado:

-Pantera
-Slayer
-Sepulura
-Violator
-Testament
-Metallica
-Kreator


Aproveite a reunião na sua casa, e mostre o Playlist para toda família, seu cachorro e vizinhos. Trilha sonora perfeita para um domingo de Páscoa ensolarado.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Anti-APCM

Achei esse texto em uma comunidade do orkut, achei interessante e resolvi colocá-lo aqui no blog. O autor é Felipe Oliveira, seu perfil no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=11740441131758820247
Abaixo segue o texto:

"PROTESTO CONTRA APCM

Eles começaram a guerra e a gente tem força o suficiente pra continuá-la e vencê-la.Como se não bastasse o tipo de música que andam nos empurrando, agora tiram também a possibilidade de procurarmos e encontrarmos boa música. Muitos dos CDs disponibilizados para download estão hoje fora de catálogo em suas gravadoras, as pessoas que querem isso, vão agora pagar uma fortuna em sebos, pois, são raridades, os donos de sebos já sabem quanto custa cada obra que ele possui, são inteligentes, e o preço de um disco de vinil lançado em 1950 é hoje mais caro que um CD que lançou ontem, e qual é o lucro que as gravadoras obtêm com isso? Nenhum. Porém, eles nos tiram a oportunidade de ouvir música. A música é uma arte, e ela não pode simplesmente morrer com uma geração, ainda dizendo dos álbuns que estão fora de catálogos, muitos não possuem nem projeto de remasterização e relançamento em CD e qualquer do tipo.
Não bastando só isso, há também os milhares de adolescentes que não possuem dinheiro pra comprar todos os CDs que querem, e também não vale a pena pagar por um CD sem saber como ele é, pagar por um CD e por fim não gostar, pra isso existia os downloads, eu mesmo quando baixava, quando gostava e me interessava, procurava pra comprar, ou em vinil ou em CD, porém, eu não trabalho ainda, não tenho dinheiro pra bancar a arte que tanto amo, a música, e eles estão tirando esse direito da gente, o direito de ter cultura.Estão tentando nos fazer seres que não pensam, desprovidos de cultura e de arte porque as músicas que eles empurram para meninas dançar em boates são músicas que denigrem a imagem da própria mulher, músicas que às vezes fazem apologia as drogas e ao crime, e isso eles não proíbem, milhares de vendedores ambulantes ganhando dinheiro com algo pirata eles também não proíbem, e é agora que a pirataria vai crescer, quem pirateia tem suas fontes, eles não vão deixar de fazer os milhares de CDs piratas por conta que uma comunidade deixou de existir, eu mesmo me candidataria a doar o meu acervo pra eles piratearem, só pra sacanear com essa gente que nos tira o direito de ouvir música.
Em tempos de ditadura, artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Raul Seixas, Geraldo Vandré, entre outros, eram caçados pela censura por causa de letras inteligentes, ainda em 80, bandas como Legião Urbana e RPM tinham suas músicas proibidas de radiodifusão e execução pública, letras inteligentes e não de apenas revoltas adolescentes, hoje músicas que possuem como frase: ‘se a buceta ta doendo eu vou meter na sua bunda’ e ‘vai rolar um adultério’ fora muitas outras tocam por aí numa boa.
Eles enfim conseguiram fazer o queriam, a ditadura é agora e não há anos atrás, conseguiram fazer uma geração que não fala quando vê descaradamente um político roubando dinheiro do povo, uma geração que não protesta contra seus direitos e tudo o mais, que assiste a tudo na poltrona em frente a TV e dá risada como se fosse algum filme de comédia, algum programa de cunho humorístico ou coisa e tal.Venho através desse dizer minha proposta e tentar contar com a ajuda de vocês pra que isso mude, a proposta é a seguinte: Encontrarmos um representante em cada estado e marcarmos encontros, combinando dia, local, sairmos nas principais avenidas e coisas do tipo com cartazes e prol do nosso direito de ouvir música. Pode parecer bobagem, mas não podemos nos manter calados diante do que está acontecendo, e nem podemos ficar apenas discutindo via internet, não, eles não ouvirão, a APCM conseguiu o que queria, uma repercussão nacional pra mostrar que a comunidade saiu do ar, pra mostrar que a tal APCM trabalha, agora é a nossa vez, vamos mostrar que temos todo o direito de ouvir música, e que compartilhar cultura não é crime, crime é vender cultura, como vendedores ambulantes fazem."